Cães de Regolish

Os celulares não paravam de tocar... era a Nina convocando todos os amigos para uma reunião de emergência. Ela estava aflita.

Tem que ser AGORA. AGORA – NÃO AGUENTO MAIS dizia ela afobada em suas mensagens.

Entre curiosos e assustados, entraram todos em uma conversa no Waths. Uau, que aconteceu, perguntaram todos.

“Estou muito nervosa,
incomodada,
irritada,
chateada,
indignada ...”

Para, para um pouco disse calmamente o Teo. Respira - não adianta “derramar" essa raiva toda em cima dos seus amigos. Conta o que está acontecendo.

Aí a Nina até ficou envergonhada, pois tinha se esquecido de “contar até 10” antes de falar, para não se agitar tanto...

É que está muito difícil dormir disse ela. Tem um cachorrinho na casa em frente, perto do Kiko, que não para de latir. NÃO PARA. Quando estou “pegando no sono” fico lá escutando ele.

Kiko

Ah Nina, o que é isso agora, disse o Kiko que mora mais perto ainda desse cãozinho. Ele é muito fofinho. Gosta de brincar e sai pulando atrás da gente, uma graça. Eu gosto muito dele e não me incomodo.

E a confusão estava começando a ficar séria quando o Juá falou:

_ Lá perto de casa, tem um pessoal que cria cachorros para vender. Aí sim que a coisa fica séria. Na hora da comida então... aliás para falar a verdade, é toda a hora...

Ilo

O Ilo ficou ao lado do Kiko:

_ Vocês não querem maltratar os bichinhos, né? Isso não pode ser tolerado!

Zita

A Zita contou que muitos donos de cachorros, por acharem eles mimosos, os soltam na praça. Ela não consegue passar por lá de tanto medo. Não consigo andar direito pelas ruas disse ela, estou sempre com medo que eles avancem em mim....

Ah Zita, não exagera né, disse o Kiko, eles não fazem nada.

_ Mas um deles avançou em mim disse o Ilo, agora mais cuidadoso no que estava falando.

Foi então que a Lazinha, o Geo e o Teo entraram na conversa, acalmando a todos. Gente – psiu – genteee. Escutem um tantinho, disseram eles.   

Os cães, são muito engraçadinhos, bonitos. Uns dão medo, outros não – também depende do que a gente está sentindo. Não adianta discutir isso disse o Teo.

O que a gente tem que entender, disse o Geo, é que os cães, mesmo bonitinhos se não estão educados, incomodam mesmo. E até assustam, disse ele entendendo o medo da Zita.

Exatamente isso disse a Lazinha. Na nossa escola, a gente tem que respeitar os outros, tem hora para falar; em casa, também fomos criados para respeitar adultos...

Isso mesmo interrompeu a Nina, tem tempo de brincar, tem tempo de ficar QUIETO!!! E aí já atravessou o Kiko, mas como é que os coitadinhos vão saber desses tempos??? Hein?!

Geo

Calma, disse o Geo – são os seus donos que devem saber o jeito de entender o au au deles. E se há limites para nós crianças, há limites também para os bichinhos senão a bagunça está feita.

Os cães têm sua linguagem: au au au disse o Ilo. Já imaginaram todos nós gritando sem parar?  A gente chora e grita quando não estamos bem. O que será que os cachorrinhos querem dizer com tanto au au au ?

E foi então que a Lazinha lembrou-se de que poderiam pesquisar a respeito de como deveriam encarar essas questões.

O que encontraram? Quero saber disse a Nina aflita.

Mas essa é outra história... já já vem a outra estória… enquanto isso - você tem cachorro na sua casa? como você os trata? Eles latem muito?

E você tem algo para falar sobre esse assunto? Quer contar alguma coisa? dar ideia de uma história? Clica aqui!

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