Kiko - travessuras e susto
Todos em Regolish conhecem o Kiko e suas andanças de bicicleta. Ele não para - anda de um lado para o outro, descobrindo trilhas pela floresta. Anda de bicicleta sem prestar atenção ao que dizem. Para o Kiko, os cuidados só valem para os outros, tem certeza de que com ele não acontece nada.... (será mesmo?)
Um dia resolveu descobrir caminhos secretos na floresta. Estava tão distraído que não viu galhos secos pendurados em uma das árvores e plaftttt o galho veio direto no seu rosto!
Uau - caiu da bicicleta, ralou joelho e cotovelo. Pior mesmo foi um dos olhos – ardia, ardia e doía MUITO – a primeira coisa que fez foi passar a mão no olho. Mãos sujas de terra, que pioraram dor e o ardido do olho.
Ahhhh - Que coisa, Kiko!!!
Voltou assustado, correndo para casa. Sua mãe decidiu levá-lo ao hospital pois o olho estava muito inchado.
Susto, dor, incômodo...e...uau... medo do desconhecido... como assim hospital?
E foi dando meio que dor de barriga com vontade de fazer xixi. E o Kiko lá quieto indo para o hospital, sem querer falar ou avisar que precisava ir ao banheiro... que agonia!
Lembrou-se da Zita quando foi internada e já ficou imaginando o pior... serei operado? Como é operar o olho? Ficarei cego?
E o Kiko tão despreocupado e valente, começou a chorar.
Tudo que é desconhecido incomoda. Tudo que está misturado com dor, assusta.
E ele foi passando por corredores enormes, cheio de listas coloridas para indicar qual caminho, para que... entrando em salas com aparelhos estranhos...uau... para ele, foram “milhares” de exames. E de repente tinha que ficar de frente, para um aparelho todo diferente
Como sair dessa? Como sair disso?
Nem dá para fingir que não é nada,
pois está acontecendo...
De frente para o aparelho para ser examinado, ele se acalmou um pouco, pois o médico sabia lidar com as pessoas que estavam com medo do desconhecido.
Ele tinha uma voz alegre, que passava confiança; e o mais importante, ele explicava com paciência o que estava acontecendo, o que ia acontecer e como melhorar.
O Kiko teve a certeza - mais que médico, o “Dr. Witz” era uma pessoa que percebia – entendia as pessoas...
Depois dos exames, precisavam limpar bem o olho e pingar vários colírios, em intervalos de tempo bem pequeno, mal dava tempo de se recuperar do susto e Pluft, mais gotinhas! E aí tudo complicou. O colírio, mesmo uma gotinha, ardia muito, parecia que tinha areia dentro dos olhos. E a enfermeira aparecia a cada 5 minutos, levantava a pálpebra e pingava o colírio.
Que situação, hein Kiko!
Enfermeira Bel
Mas aquela agonia ficou diferente! Como assim?
Ahhhh tudo ficou diferente, melhor, mais tranquilo.
As gotinhas continuavam sendo pingadas, o olho ardia, mas a forma que ele foi tratado pela enfermeira de plantão, foi absolutamente incrível!
De repente o Kiko que estava ali assustado, muito assustado e dolorido, foi acolhido pela enfermeira. Ela se chamava Bel.
Kiko e a enfermeira Bel
Enfermeiras são assim, tipo criaturas mágicas, que envolvem as pessoas com tanto cuidado e carinho que elas se sentem abraçadas e seguras. Foi assim que o Kiko se sentiu – acolhido.
Foi um dia de ops, uau, sustos, ais e que tais.... cruzes...
Foi um dia de descobertas... médico que explica e têm paciência, enfermeiras que acolhem, com certeza tornaram o dia do Kiko, melhor.
Nina, Zita e Juá
Dias depois, com o olho já curado, joelho e cotovelo sarados, o Kiko encontrou-se com os amigos lá no Recanto Mágico, para uma Roda de Conversa. E ele contou com todos os detalhes seu susto e aventura no hospital. A Zita lembrou-se do que havia passado na sua hospitalização. A Nina ficou muito assustada, o Juá impressionado.
E todos decidiram enviar um cartão para o Dr. Witz e para a enfermeira Bel, pois é importante que as pessoas que fazem o Bem, saibam o quanto significa uma atenção e um cuidado, principalmente para quem está assustado e com medo.
Descobertas e aprendizados! Os avisos de cuidado têm a ver com TODAS as pessoas. É melhor PREVENIR do que sofrer acidentes.
Clique aqui para conhecer a estória da Zita hospitalizada.
(A história do susto do Kiko tem a ver com o atendimento do Dr. Fabrício Witzel [as fotos são da sua clínica] e com o atendimento da enfermeira Isabel C. Chagas do Hospital Santa Cruz em SP para com a autora por ocasião de um tratamento cirúrgico. A estória foi adaptada aos personagens da Floresta dos Rolls, com suas percepções, medos e gratidão).
